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Cartas inéditas de João Cabral a Alberto de Serpa. O planejamento de O cavalo de todas as cores
ALEA - Estudos Neolatinos
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2019
RESUMO Na correspondência ativa de João Cabral de Melo Neto, encontram-se 31 cartas destinadas ao poeta português Alberto de Serpa. A parte maior e mais interessante desse epistolário foi escrita entre os anos 1949 e 1950, quando os dois poetas estavam envolvidos no projeto comum de organização da revista de poesia O cavalo de todas as cores, assunto central da correspondência. Este artigo, que se vincula ao projeto Edição comentada das cartas de João Cabral de Melo Neto a Alberto de Serpa & estudos críticos, resgata e comenta parcialmente esse epistolário, procurando recompor o planejamento da revista.
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"Meu caro Domingos" — as cartas de João Cabral para Domingos Carvalho da Silva
Maria Lucia de Barros Camargo
2020
O objetivo deste trabalho é apresentar um conjunto de cartas (inéditas) enviadas pelo poeta João Cabral de Melo Neto ao também poeta e editor Domingos Carvalho da Silva, procurando identificar e investigar as nuances e singularidades da perspectiva crítica em relação à então conhecida “Geração de 45”. A partir da conversa estabelecida entre os poetas nas cartas, e tendo em vista, portanto, a leitura e análise da correspondência passiva de Domingos Carvalho da Silva, em um período que abrange o final da década de 1940 até a década de 1960, é possível verificar a configuração de uma história paralela à já conhecida em torno dos “poetas de 45”, e perpassar todo esse período, ressignificá-lo na perspectiva de um pensamento que se faz, também, com a poesia.
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José Cabral, "Moçambique"
Alexandre Pomar
2017
José Cabral ( 1952, Lourenço Marques/ Maputo) é o outro mestre da fotografia moçambicana, situado entre a dinâmica colectiva do fotojornalismo guiado por Ricardo Rangel e a nova geração de fotógrafos que ensaiam circulações internacionais. Um mestre original e irreverente. A sua actualidade não é a da guerra civil, da violência urbana ou da miséria quotidiana - o olhar é interveniente e livre, à distância de muita fotografia africana que balança entre a vitimização e o exotismo. «Moçambique» é uma antologia e um documentário - percorre a obra de José Cabral e um País.
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“Meu caro João Cabral de Melo Neto” – Algumas cartas portuguesas
Rafaela Cardeal
Diacrítica
A conhecida aversão de João Cabral de Melo Neto à epistolografia, como atestou Murilo Mendes em carta de 29 de outubro de 1960, não impediu completamente sua adesão ao gênero. No arquivo particular do autor, surpreendentemente encontra-se um expressivo volume de cartas, bilhetes e cartões-postais, que documentam todo o percurso biográfico e literário do poeta e diplomata brasileiro desde os anos 40 até seu desaparecimento, no fim da década de 1990. Desponta desse variado conjunto a correspondência trocada com nomes do século XX português, como Sophia de Mello Breyner Andresen, Alexandre O’Neill, Alberto de Serpa, António Reis, dando-nos a ver não só conversas literárias em torno de seus projetos estéticos e poéticos – ou até da vida íntima –, mas também o processo de recepção da obra cabralina no país. De um ponto de vista privilegiado, os bastidores da cena literária luso-brasileira iluminam aspectos do convívio de João Cabral com poetas, escritores e intelectuais portugueses, entr...
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Joao Cabral e a poetica de Joaquim
João Guilherme Dayrell
O eixo e a roda, 2024
O artigo toma como objeto o poema “Paisagens com cupim”, publicado por João Cabral de Melo Neto na obra Quaderna, de 1960, para nele investigar o papel da corrosão produzida pelo animal, a partir da qual identi-ficamos dois embates ao longo do poema, quais sejam: campo x cidade e cultura x natureza. Enquanto o primeiro poderia remeter à modernização conservadora (Brasília, mas também a verticalização da orla da praia de Boa Viagem, no Recife) contemporânea ao poema, da qual Cabral mar-caria distanciamento crítico; a segunda daria aspecto dio-nisíaco à sua poesia, propondo um entrelaceentre cultura e natureza. A partir disso, iremos perquirir a possibilidade de uma tradição da corrosão no interior da obra cabralina que, segundo sua fortuna crítica, seria inaugurada pela poé-tica de Joaquim de Os três mal-amados (1943), supostamente minoritária em sua restante produção.
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Encontro entre Carlos de Oliveira e João Cabral de Melo Neto (artigo de 2001)
Ida F Alves
Revista Convergência Lusíada, 2001
Há alguns anos se vem acentuando a necessidade de estabelecer elos mais fortes e mais visíveis entre os países de língua portuguesa e, na área cultural, muitos projetos têm sido executados com o intuito de demonstrar o diálogo mais que proveitoso entre todos aqueles que participam do "mundo lusófono". Com essa perspectiva, parece-nos cada vez mais urgente que os pesquisadores das literaturas de lín gu a portuguesa lancem os olhos para além de seus domínios e provoquem encontros entre os seus diversos escritores, visando demonstrar similitudes e diferenças que revelam muito de suas culturas nacionais e de seus modos de pensar o literário e a cultura lusófona comum. É isso o que move este trabalho que acredita na necessidade cada vez maior dos estudos comparados entre as literaturas de língua portuguesa e que apresenta, como um exemplo, o possível diálogo que haveria entre o poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto e o poeta português Carlos de Oliveira. Não temos notícia de que os dois poetas tenham se lido ou se conhecido pessoalmente, mas é notório que João Cabral de Melo Neto esteve em Portugal mais de uma vez, nos fins da década de cinquenta, e manteve relações de amizade com alguns poetas como Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e Alexandre O'Neill. Porém, o que desperta nosso interesse é a constatação de que João Cabral e Carlos de Oliveira, dois poetas...................ver artigo
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Evocação da vida e obra de João Cabral
José d'Encarnação
Dos Patrimónios de Cascais, 2019
Dá-se uma panorâmica do que foi a actividade do Dr. João Cabral, como técnico no âmbito da Arqueologia e do Património da Câmara Municipal de Cascais
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Carta a Mário de Andrade ( 1
Carlos Gutierrez Cerqueira
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‘O cavalo de todas as cores’ de João Cabral e Alberto de Serpa: uma revista trimestral de um número só
Priscila O M Monteiro
Resumo: No final dos anos 1940, João Cabral de Melo Neto correspondeu-se com o português Alberto de Serpa para propor a criação de um periódico a ser editado em sua tipografia artesanal, O Livro Inconsútil. A leitura da correspondência passiva depositada nos Arquivos Pessoais de Escritores Brasileiros, na Fundação Rui Barbosa, permitiu recompor o esforço dos poetas na organização da revista literária O Cavalo de Todas as Cores. Essa experiência editorial de João Cabral é parte significativa de sua produção, além de ser um espaço de resistência política à censura portuguesa, de afirmação da cultura catalã e de apresentação da poesia de língua portuguesa a públicos estrangeiros. Abstract: In the late 1940s, João Cabral de Melo Neto corresponded with the Portuguese writer Alberto de Serpa about designing a magazine to be published by Cabral's in his letterpress named Livro Inconsútil [The Unbound Book]. The reading of the letters sent by Serpa to Cabral, which are stored at the Brazilian Writers Personal Archives at the Rui Barbosa Foundation, allowed me to rebuild the poet's efforts in editing, publishing and distributing the literary magazine O Cavalo de Todas as Cores [The Colorful Horse]. This editorial experience is a significant part of João Cabral's production, representing a space for political resistance against Portuguese censorship, the affirmation of Catalan culture, and also the introduction of Portuguese poetry to a foreign audience.
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Nota sobre alguns heptassílabos de João Cabral de Melo Neto em Quaderna
Rafael Huguenin
Revista Philologus, Ano 14, N° 41. Rio de Janeiro: CiFEFiL, maio/ago, 2008
O esclarecimento não apenas das normas que regem os encontros intra e intervocabulares, mas, sobretudo das alternativas de que os poetas dispunham para resolver estes encontros é fundamental para a compreensão da evolução da versificação portuguesa. No presente texto, analisaremos o tratamento dispensado por João Cabral de Melo Neto aos encontros vocálicos intra e intervocabulares em alguns versos heptassilábicos no livro Quaderna.
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